segunda-feira, 12 de abril de 2010

CREJOÁ










DISCRIÇÃO


Apresenta o dorso azul-cobalto, partes inferiores púrpura-escuro com colar azul cobalto na região peitoral superior e a maior parte das penas da asa e cauda negras. A fêmea tem coloração pardo anegrada. Têm em média 20 cm de comprimento.




ALIMENTAÇÃO




Alimenta-se de frutos. Vive nas copas das matas primáreas residuais ou em matas secundárias adjascentes à procura de frutos. Em Una,na Bahia,a espécie foi registrada associada a bandos mistos de frugívoros, ao lado deXipholaena atropurpurea, Trogon viridis, Tytira inquisitor, Pachyrhamphus marginatus e Hemithraupis flavicollis em bordas de matas secundárias altas.




HABITAT




Os seus habitats naturais são florestas tropicais úmidas de baixa altitude. Esta espécie restringe-se à região da Floresta Atlântica, ocorrendo em baixadas com vegetação mais alta e densa. Habita em matas de tabuleiro e na Hiléia baiana, abaixo dos 200m de altitude.




DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA



Ameaçada de extinção no Brasil, apesar da proteção legal da espécie e das florestas de baixada do Espírito Santo e sul da Bahia. Tamanho populacional reduzido com probabilidade de extinção na natureza em pelo menos 29% em 20 anos ou 5 gerações. A perda de hábitat provocada pelo desmatamento na região do Vale do Rio Doce foi provavelmente o principal fator responsável pela atual ausência de registros da Cotinga maculata no estado nos últimos 50 anos. Aparentemente desapareceu do Rio de Janeiro, mas talvez ainda persista em Minas Gerais,no Parque Estadual do Rio Doce.






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